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terça-feira, 29 de agosto de 2017

Meu amigo, "Sr Baixo"

Meu primeiro baixo
Depois de um fim de semana descontraído com os amigos, na beira da piscina, misturando violão e teclado, um deles me avisou: 
- Estou montando uma banda e você vai entrar nela!!!
Naturalmente dei risada e desconversei.
- Não vai dá. Eu, um eterno aprendiz de violão, como vou tocar numa banda? 
Mas ele insistiu:
- Nada disso. É só treinar. Ensaiar que vai dar. É só pra brincar e relaxar.
- Sendo assim, vamos nessa! Tô dentro! - Consenti pra encerrar o assunto.
Sabe aquela conversa de amigo que encontra outro na rua, depois de anos sem se ver, faz a maior festa, troca telefone, endereço e o escambau, marca aquele encontro futuro pra relembrar os velhos tempos, mas fica tudo nisso? 
Pois é. Bem ao estilo carioca de ser. 
Foi assim que levei a história da banda. Naturalmente aquilo era mais uma dessas conversas sem futuro.
Passados alguns dias. Semanas, com certeza, talvez uns poucos meses, ele me liga e convida pra uma comemoração qualquer em sua casa e, pra minha surpresa, em lá chegando, sou apresentado a um rapaz:
- Esse é o vocalista da banda! 
(Heim!!! Como assim?!!!)
Eu pensei: "Cacete! O cara tá mesmo levando a sério essa história de banda!"
- OK, então! Beleza!
- Agora só falta o baterista.
Passados mais alguns dias, semanas, ou quem sabe, mais uns poucos meses, ele me liga mais animado ainda e sentencia:
- Já temos o baterista!!! 
E eu, "grande músico" que sou, naturalmente, travei: 
- Como assim?!
- O baterista pra nossa banda! Consegui o baterista e vamos marcar o primeiro ensaio.
Até aí, vamos levando a coisa na brincadeira, mas aí veio a surpresa maior:
- Você vai tocar baixo!!!
Travei em dobro. E perguntei:
- Mas como?! Nunca toquei baixo na minha vida. Na verdade, nunca sequer peguei num baixo! Não tenho ideia de pra onde vai o tal baixo!
Mas ele, muito confiante, foi logo me dando confiança: - Que nada! É fácil. Você vai ver. E só treinar que vai dar.
Eu não tenho certeza, mas acho que naquela noite eu não dormi muito bem. acho até que sonhei com o tal do baixo.
Nessa mesma semana nos encontramos, e baixo entrou na conversa de novo. Vendo que não tinha mais jeito, afinal já estava decidido por meu amigo que eu era um baixista mesmo, resolvi levar a conversa adiante:
- Tá bom! Vou tentar! Mas eu não tenho baixo.
- Vou tentar te arranjar um emprestado pra você ir se adaptando até comprar um.
Passado mais uns dias sem que tivesse conseguido emprestar o tal do baixo, resolvi que compraria um. Usado, naturalmente, pra tentar ver se me entendia bem com o "sujeito".
Fomos então a uma loja de equipamentos musicais usados. Em lá chegando,
o dono do estabelecimento fez um verdadeiro pronunciamento sobre a qualidade de alguns baixos e, naturalmente não entendi nada.

Chamei o baixo de "senhor", e claro que ele não entendeu nada.

Montamos então a banda de rock denominada Os Garibaldi. 
Durou um ano, se muito, nossa aventura. Isso depois de toda a empolgação e até ter comprado um baixo novo, Fender, bonito e mais sonoro.
O segundo baixo, Fender Squier 

Apesar do curto tempo da banda, eu e o "Sr. Baixo" nos demos muito bem. Agora já não o chamo mais de "senhor". Ficamos mais íntimos. 
E apesar de não estar mais em nenhuma banda, nos encontramos, pelo menos uma vez por semana, no home studio pra alguns "dedos" de prosa.

Mas a questão principal aqui é: Acredite e nunca desista de sonhar e tentar fazer algo novo. É sempre uma chance de aprender e recomeçar a viver algo diferente e saudável, que só faz bem ao corpo, à mente e ao espírito.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Chega de Hipocrisia!!!

Ultimamente tenho visto, ouvido, lido, tanta manifestação sobre burguesia nas redes sociais, que resolvi fazer uma reflexão sobre o assunto. Desculpem-me se o texto ficou longo, mas achei necessário esclarecer.

Primeiramente, verifiquei os perfis das pessoas que colocam postagens com essa "mágoa" da burguesia no facebook e, sem nenhuma surpresa, devo confessar, constatei que grande (ou a maior) parte desses posts são de pessoas relativamente ou abundantemente abastadas, que tem o privilégio de ter posses, geralmente são profissionais com formação superior, algumas inclusive, que eu bem conheço, residem em mansões, coberturas com piscina ou simplesmente casarões e apartamentos confortáveis e até geram empregos, ou seja, fazendo um discurso completamente demagogo e hipócrita, pois sequer conhecem um dia na vida daqueles que realmente não pertencem à tal burguesia. E aí, inocentemente fico me perguntando, qual seria a motivação dessa gente. Ou seria uma doença?!

Com o propósito de curar a minha persistente falta de entendimento e informação sobre certas coisas (e pessoas), resolvi pesquisar sobre duas palavrinhas que citei acima: burguesia e hipocrisia. E vejam, me senti bem melhor, pois percebi que não estou doente e não sou tão mal informado como pensei. Vamos lá:
Burguesia: Pra começar, existem vários conceitos que definem a palavra, que tem sua origem no latim "burgos" (fortaleza), vindo a dar nome às cidades medievais dominadas por mercadores, os quais eram chamados de burgueses, que enriqueceram com o comércio e, aos poucos, foram se infiltrando na aristocracia, passando a dominar a vida econômica, política e social a partir da Revolução Francesa.
Bom, após essa pequena incursão na história, e pra não ficar cansativo, vamos simplificar as coisas. 
No nosso mundo capitalista, uma das definições diz que a burguesia é uma classe social, onde seus membros são os proprietários do capital, ou seja "comerciantes, industriais, proprietários de terras, de imóveis, os possuidores de riquezas e dos meios de produção". 
Em outra definição os burgueses estão divididos em três classes: Alta Burguesia, Média Burguesia e Pequena Burguesia. Acredito que dispensa maiores definições sobre cada uma dessas classes, pois é perfeitamente possível identificar onde cada um de nós, grandes, médios ou pequenos burgueses independentes e imaculados da hipocrisia nos encaixamos.

Ora meus dignos, se vocês pertencem a uma dessas classes que possui imóveis, que tem oportunidade de gerar um emprego que seja, vocês também são burgueses, então, por favor, deixem a hipocrisia lá com os políticos!
Ah! Ia me esquecendo dela. Da hipocrisia.
Hipocrisia: "...é o ato de fingir ter crenças, virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa na verdade não as possui. A palavra deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis ambos significando a representação de um ator, atuação, fingimento (no sentido artístico). Essa palavra passou mais tarde a designar moralmente pessoas que representam, que fingem comportamentos. Um exemplo clássico de ato hipócrita é denunciar alguém por realizar alguma ação enquanto realiza a mesma ação." (Fonte: Wikipédia)

Vamos ocupar nosso tempo levantando bandeiras reais (verde e amarelas de preferência), factíveis e realizando ações práticas e verdadeiras para mudar o nosso país, moralizar as instituições, limpar a política e deixar um legado mais digno para os nossos descendentes,  ao invés de ficar levantando bandeiras e defendendo a "casta política corrupta" que assola esse país desde o descobrimento.

sábado, 8 de setembro de 2012

A SABEDORIA DE NAPOLEÃO

Dizem que Napoleão Bonaparte classificava seus soldados em quatro tipos:

1. Os inteligentes com iniciativa;
2. Os inteligentes sem iniciativa;
3. Os ignorantes sem iniciativa; e,
4. Os ignorantes com iniciativa.


- Aos inteligentes com iniciativa, Napoleão dava as funções de comandantes gerais... estrategistas.
- Aos inteligentes sem iniciativa, Napoleão deixava-os como oficiais para receberem ordens superiores... para cumpri-las com diligência.
- Aos ignorantes sem iniciativa, Napoleão os colocava na frente da batalha - buchas de canhão, como dizemos.
- Napoleão odiava os ignorantes com iniciativa e não os queria em seus exércitos.

Um ignorante com iniciativa é capaz de fazer besteiras enormes e depois dissimuladamente, tentar ocultá-las.
Um ignorante com iniciativa faz o que não deve, fala o que não deve, até envolve-se com quem não deve e depois diz que não sabia. (Esse me lembra até um certo personagem do teatro político recente...)
Um ignorante com iniciativa faz perder boas idéias, bons projetos, bons clientes, bons fornecedores, bons homens públicos.
Um ignorante com iniciativa produz sem qualidade, porque resolve alterar processos definidos e consagrados.
Um ignorante com iniciativa é, portanto, um grande risco para o desenvolvimento e o progresso de qualquer empresa e governo.

Não precisamos deles, nem Napoleão os queria.

Você identifica em sua vida, em sua empresa e no governo os quatro tipos de soldados de Napoleão? E o que faz com cada tipo?

Você sabe livrar-se dos ignorantes com iniciativa?


sábado, 24 de dezembro de 2011

É NATAL!!!

É Natal. 

Mais uma vez chega o tempo de refletir...mas, refletir sobre o quê?
Natural refletir sobre tudo que move nossa vida: Sociedade, Política, Religião, Futebol, Justiça, Educação, Segurança, Governo, Família, enfim, tudo aquilo que vivemos diariamente e que, direta ou indiretamente afeta nossas vidas.

Então, vamos refletir. 

O que dizer da Sociedade? Cada dia mais ébria, menos sóbria; Mais individualista, menos solidária (vez em quando aparece um anjo); Mais tecnológica, menos humana; Mais material, menos racional (o planeta minguando); Mais vaidosa, menos humilde. 

Da Política? Cada dia mais corporativista e menos socialista; Mais escandalosa e menos educada; Mais corrupta, menos (muito menos) honesta.

Da Religião? Cada dia mais capitalista e menos espiritualista. Fé, só dos fiéis. E só mesmo!!!

Do Futebol? Cada vez mais indústria e cada vez menos arte (exceto o Barcelona, que une os dois); Cada vez mais negócio e menos espetáculo.

Da Justiça? Problema: Essa não se sabe cada vez mais ou menos o quê, exceto o que não faz direito - Justiça.

Da Educação? Esta, quando existir, a gente faz reflexão.

Segurança? Cada vez mais aos poderosos e cada vez menos aos plebeus; Cada vez mais duvidosa: Não se sabe quem é mocinho ou bandido no mesmo quartel.

Do Governo? Cada vez mais embriagado pelo poder. Se ficar sóbrio perde o apoio e cai.

Da Família? O que dizer da família? A reflexão fica por conta de valores como a moral, a agregação, a consideração, a solidariedade, a amizade, a união, o respeito, mas, infelizmente, a cada dia temos menos tudo isso.

Mas isso tudo só aparece (quando aparece) no Natal. Daí, as pessoas se dão conta que tudo isso faz parte da vida, durante toda a existência dela, e que precisa ser compartilhada, vivida e cuidada diariamente.

Pra não fugir à regra, desejo um Feliz Natal ao mundo, especialmente àqueles que tiverem a coragem, a disposição e oportunidade de ler esta mensagem em tempo. 

Ou não! Contanto que se lembrem que o Natal é de JESUS CRISTO!!!