Mostrando postagens com marcador Artigos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Artigos. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Trump: O Presidente do Mundo (?)

Donald Trump será o novo presidente da maior economia do mundo. E o que muda na política externa, na economia e nas relações com o mundo? E no Brasil? Qual a nossa maior preocupação?

É natural que essa mudança de regime democrático para republicano, no maior capitalismo do mundo, afete quase toda economia global e certamente resultará em transformações nas relações internacionais com consequências inevitáveis e algumas ainda imprevisíveis. Isto é fato!

Agora, voltando ao nosso quintal, memes e previsões catastróficas à parte, fico curioso, e admito um tanto cético, quanto ao que muda em relação ao Brasil, porém ao mesmo tempo, tenho uma certeza observando as manifestações do povo tupiniquim, especialmente nas redes sociais: Estamos mais politizados. E só!!!

Ainda falta muito para alcançar o amadurecimento político e social, mas já fazemos escola. Os tupiniquins criticam veementemente o povo americano pela eleição do Mister Trump. Ou seja temos a solução para a eleição americana, enquanto aqui, continua-se votando em Renam, Collor, Aécio, Lindberg (rei de processos no STF) e tantas outras raposas na esfera Federal, Estadual e Municipal. Seria incoerência ou apenas pretensão de se mostrar ao mundo como um povo altamente politizado e sábio?! 

Ah! e ainda tem mais pra completar o rol do que me parece incoerente: De acordo com o resultado de pesquisa recente (não sei se encomendada ou se legítima), esse povo que tudo sabe e resolve no terreno alheio, elegeria o réu Lula nas próximas eleições para presidente. Esse país está mais para as Ilhas das Caraíbas, onde piratas e corsários escondiam seus tesouros e transitavam livremente, do que um país que quer parecer sério e consciente politicamente.

Ainda sobre Trump, é prudente aguardar os próximos capítulos, afinal, na política como no futebol, treino é treino, jogo é jogo. Ou seja, o discurso do antes da eleição pode não ser traduzido nas ações do pós eleição. No nosso caso, uma catástrofe completa e reiterada, vide efeito Lula e posteriormente, Dilma, onde o discurso da moralidade de um e o da fartura econômica do outro se mostraram posteriormente apenas palavras ao vento para enganar trouxas.

Considerando que a democracia norte americana está anos luz à frente da incipiente democracia dos povos do sul, seria muita pretensão comparar os desdobramentos de lá com os de cá, por exemplo. Pelo menos lá, não existe a doença do populismo oportunista.

É esperar pra ver, e pedir a Deus que ilumine as "mentes brilhantes" que governam o planeta.

Os terráqueos agradecem!!!

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Chega de Hipocrisia!!!

Ultimamente tenho visto, ouvido, lido, tanta manifestação sobre burguesia nas redes sociais, que resolvi fazer uma reflexão sobre o assunto. Desculpem-me se o texto ficou longo, mas achei necessário esclarecer.

Primeiramente, verifiquei os perfis das pessoas que colocam postagens com essa "mágoa" da burguesia no facebook e, sem nenhuma surpresa, devo confessar, constatei que grande (ou a maior) parte desses posts são de pessoas relativamente ou abundantemente abastadas, que tem o privilégio de ter posses, geralmente são profissionais com formação superior, algumas inclusive, que eu bem conheço, residem em mansões, coberturas com piscina ou simplesmente casarões e apartamentos confortáveis e até geram empregos, ou seja, fazendo um discurso completamente demagogo e hipócrita, pois sequer conhecem um dia na vida daqueles que realmente não pertencem à tal burguesia. E aí, inocentemente fico me perguntando, qual seria a motivação dessa gente. Ou seria uma doença?!

Com o propósito de curar a minha persistente falta de entendimento e informação sobre certas coisas (e pessoas), resolvi pesquisar sobre duas palavrinhas que citei acima: burguesia e hipocrisia. E vejam, me senti bem melhor, pois percebi que não estou doente e não sou tão mal informado como pensei. Vamos lá:
Burguesia: Pra começar, existem vários conceitos que definem a palavra, que tem sua origem no latim "burgos" (fortaleza), vindo a dar nome às cidades medievais dominadas por mercadores, os quais eram chamados de burgueses, que enriqueceram com o comércio e, aos poucos, foram se infiltrando na aristocracia, passando a dominar a vida econômica, política e social a partir da Revolução Francesa.
Bom, após essa pequena incursão na história, e pra não ficar cansativo, vamos simplificar as coisas. 
No nosso mundo capitalista, uma das definições diz que a burguesia é uma classe social, onde seus membros são os proprietários do capital, ou seja "comerciantes, industriais, proprietários de terras, de imóveis, os possuidores de riquezas e dos meios de produção". 
Em outra definição os burgueses estão divididos em três classes: Alta Burguesia, Média Burguesia e Pequena Burguesia. Acredito que dispensa maiores definições sobre cada uma dessas classes, pois é perfeitamente possível identificar onde cada um de nós, grandes, médios ou pequenos burgueses independentes e imaculados da hipocrisia nos encaixamos.

Ora meus dignos, se vocês pertencem a uma dessas classes que possui imóveis, que tem oportunidade de gerar um emprego que seja, vocês também são burgueses, então, por favor, deixem a hipocrisia lá com os políticos!
Ah! Ia me esquecendo dela. Da hipocrisia.
Hipocrisia: "...é o ato de fingir ter crenças, virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa na verdade não as possui. A palavra deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis ambos significando a representação de um ator, atuação, fingimento (no sentido artístico). Essa palavra passou mais tarde a designar moralmente pessoas que representam, que fingem comportamentos. Um exemplo clássico de ato hipócrita é denunciar alguém por realizar alguma ação enquanto realiza a mesma ação." (Fonte: Wikipédia)

Vamos ocupar nosso tempo levantando bandeiras reais (verde e amarelas de preferência), factíveis e realizando ações práticas e verdadeiras para mudar o nosso país, moralizar as instituições, limpar a política e deixar um legado mais digno para os nossos descendentes,  ao invés de ficar levantando bandeiras e defendendo a "casta política corrupta" que assola esse país desde o descobrimento.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Sobre o Islã


Nota: Recebí este texto por e-mail e não pude confirmar a autenticidade do diálogo, mas se for verdadeiro...

"Sobre o Islã - conclusões que não serão publicadas

REUNIÃO DE SACERDOTES DE PRISÕES DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (USA)

 
CONCLUSÕES DA REUNIÃO:


A religião muçulmana, é a que mais cresce em número nos Estados Unidos, especialmente nos grupos minoritários.
 

No mês passado, assisti a uma classe de treino, para manter minhas condições de segurança no departamento de prisões do estado.
Durante a reunião, foram apresentados três dos intervenientes que dissertaram sobre o tema: um sacerdote católico, um pastor protestante e um imã muçulmano, que nos deram diversas explicações. Na minha qualidade de capelão, interessava-me sobretudo o que o imã islâmico diria.
O imã, fez uma completa e detalhada apresentação da sua religião de base do islamismo, apresentando inclusive alguns vídeos.
Depois das apresentações, foi concedido um tempo para perguntas e respostas.
 

Quando chegou à minha vez, perguntei ao imã:
 

 - Por favor, corrija-me se me engano, mas segundo entendo, a maioria dos imãs e clérigos do Islã, declararam a JIHAD (guerra santa), contra os infiéis de todo o mundo. De modo que matando um infiel, que é uma ordem para todos os muçulmanos, têm assegurado um lugar no céu. Se assim é... pode dar-me uma definição de infiel?
Sem discutir minhas palavras, o imã disse: - São os não crentes .
Questionei: - Permita assegurar-me que o entendi bem: A todos os seguidores de Alá, é-lhes ordenado que matem a todo aquele que não é da sua fé, para poderem ir para o céu? Está correto?
 

A expressão da sua cara mudou de uma autoridade para a de uma criança apanhada em flagrante a ir à caixa das bolachas. Com ar envergonhado respondeu: - ASSIM É!
 

Acrescentei: pois bem senhor imã, tenho um verdadeiro problema quando imagino se o Papa Bento XVI ordenasse a todos os católicos que matassem todos os muçulmanos e que o Dr. Stanley ordenasse a todos os protestante que fizessem o mesmo para também poderem ir para o céu...
 

O imã ficou mudo.
 

Continuei: Também estou com um problema que é ser seu amigo, quando o senhor e os seus colegas, dizem aos seus pupilos que me matem. O que preferiria o senhor: a Alá que lhe ordena matar-me para poder ir para o céu ou a Jesus que me ordena amá-lo a si, para que eu vá para o céu e o leve comigo?
 

Podia-se ouvir cair uma agulha no chão de tanto silêncio, quando o imã inclinou a cabeça de vergonha.

COM O NOSSO SISTEMA JUDICIAL LIBERAL E POR PRESSÃO DA ACLU (Organização Árabe Americana), ESTE DIÁLOGO NÃO SERÁ PUBLICADO. POR ISSO, PEÇO QUE FAÇA CIRCULAR ESTE DIÁLOGO POR TODAS AS SUAS LISTAS DE ENDEREÇOS PARA O DAR A CONHECER.


Rick Mathes - Capelão de prisões (USA)"

sexta-feira, 18 de março de 2011

A Morte da Executiva Bem-Sucedida.

por Max Gehringer

Foi tudo muito rápido. A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou.
Deu um gemido e apagou-se. Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso Portal.
Ainda meio tonta, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas. Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que estava a acontecer, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:

- Enfermeiro, eu preciso voltar com urgência para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque o meu seguro de saúde é Platina, e isto aqui está a parecer-me mais a urgência dum Hospital público. Onde é que nós estamos?
- No céu.
- No céu?...
- É.
- O céu, CÉU...?! Aquele com querubins, anjinhos e coisas assim?
- Exato! Aqui vivemos todos em estado de graça permanente.

Apesar das óbvias evidências, ausência de poluição, toda a gente a sorrir, ninguém a usar telemóvel, a executiva bem-sucedida levou tempo a admitir que havia mesmo batido a bota.

Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável.
Porque, ponderou, dali a uma semana iria receber o bônus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.
E foi aí que o interlocutor sugeriu:

- Talvez seja melhor a senhora conversar com Pedro, o coordenador.
- É?! E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?
- Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.
- Assim?(...)
- Quem me chama?
A executiva bem-sucedida quase desabava da nuvem. À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro.
Mas, a executiva tinha feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu logo:

- Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e...
- Executiva... Que palavra estranha. De que século veio?
- Do XXI. O distinto vai dizer-me que não conhece o termo 'executiva'?
- Já ouvi falar. Mas não é do meu tempo.

Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight. A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial ali na organização.

- Sabe, meu caro Pedro. Se me permite, gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para essa gente toda aí, só na palheta e andando a toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistêmica.
- É mesmo?
- Pode acreditar, porque tenho PHD em reorganização. Por exemplo, não vejo ninguém usando identificação. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?
- Ah, não sabemos.
- Percebeu? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar em anarquia. Mas podemos resolver isso num instante implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.
- Que interessante...
- É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização e um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver.
- !!!...???...!!!...???...!!!
- Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe, certo?
- Sobre todas as coisas.
- Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado. O mercado telestérico, por exemplo, parece-me extremamente atrativo.
- Incrível!
- É óbvio que, para conseguir tudo isso, teremos de nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias da praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho a certeza de que vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar num Turnaround radical.
- Impressionante!
- Isso significa que podemos partir para a implementação?
- Não. Significa que a senhora terá um futuro brilhante... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque acaba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno!...

(Max Gehringer - Revista Exame)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Megalomania Arretada!!!

No meu tempo de mais jovem tinha um slogan, me falha a memória agora pra lembrar do que era, e dizia o seguinte: "Quem não é o maior tem que ser o melhor".

Pois bem o pernambucano tomou isso pra si, porém com outra tradução, e criou o "Quem não é o melhor 'tenta' ser o maior", e vice-versa.

Só isso mesmo pra explicar a mania de grandeza dos "caba da peste".
Imagina, que pra eles tudo criado, originado, exibido, pertencente, ou não, mas enfim, que tenha alguma relação de afinidade com eles, é o "maior ou melhor do mundo".

Há poucos dias recebi de um amigo, pernambucano, gente boa, radicado na Bahia há muitos anos, e diz que não volta nunca mais pra lá (ironia do destino, justamente o estado que é motivo das maiores disputas e ciúmes dos "bichim"), uma declaração dessas de morrer de rir, exatamente sobre a megalomania dos conterrâneos (dele).

Aliás, por falar em Bahia, o ciúme ou inveja sei lá, é tamanha, que para eles o Brasil foi descoberto em Pernambuco. Não aceitam, sob nenhuma hipótese que o Brasil tenha sido descoberto na Bahia. É mole?! Pois é, tudo isso já faz parte da megalomania pernambucana.

E por falar em megalomania, as águas dos rios Capibaribe e o Beberibe se juntaram para formar o oceano atlântico (ui!!! essa doeu). Pois é, vai contestar um pernambucano pra ver!!!


Ah! E foram judeus recém saídos do Recife, que migraram para os Estados Unidos e fundaram Nova York.


Pois é. Além disso, Recife tem a maior avenida em linha reta do mundo, a caxangá; o maior shopping center e a maior casa de show da América Latina (pelo menos não é do mundo), respectivamente, o Shopping Recife e a Chevrolet Hall.


Ainda tem a maior feira livre do mundo, em Caruaru, o maior teatro a céu aberto do mundo, em Nova Jerusalém, o maior bloco carnavalesco do mundo, o Galo da Madrugada, e ainda mais, o melhor carnaval do mundo e o maior e melhor São João do UNIVERSO. Êta!!! Essa foi demais.


Tem tudo isso e ainda muito mais nos devaneios megalomaníacos dos pernambucanos, mas por enquanto tá bom né? Senão isso aqui vai ficar insuportável.


O engraçado, é que o pernambucano nem fica vermelho por estar no topo do IGPM (Índice Geral de Pouca Modéstia ou Indicador Gigante de Pura Megalomania).


Valeu gente! Na verdade, essa uma homenagem de um baiano arretado aos amigos pernambucanos, visse?

domingo, 8 de novembro de 2009

Estágio Final

Quando eu era bem pequeno - isso já faz um bom tempo - a minha mãe costumava dizer nas suas humildes reflexões a seguinte frase: "Ai, ai morais, quem morre não vem cá mais". Na minha tenra idade, de limitada compreensão, eu me arrepiava todo e procurava me esconder pra não pensar, muito menos tentar compreender o significado daquelas palavras tão sombrias e assustadoramente despropositais para a ocasião. Aquilo me dava um medo terrível da morte e, ao mesmo tempo me despertava uma curiosidade amedrontada de querer descobrir como era essa coisa de "não voltar mais". Eu simplesmente não aceitava o fato de não poder voltar mais pra aquela minha vidinha de menino simples, de uma cidade simples, do interior da Bahia.
Era como se, a partir daquele momento, eu já me sentisse morto. Me dava mesmo muito medo.
Justificar
Hoje, quase meio século depois de ouvir aquela frase pela primeira vez, seguida de tantas outras repetições, e depois da fatídica profecia ter atingido minha velha mãe, eu ainda não consegui definir com certeza um conceito concreto a respeito da morte. São tantos os pensamentos, crenças, filosofias, que o medo já não existe mais, porém a curiosidade ainda permanece, talvez ainda maior diante de tanta informação controversa.

O fato é que, após passado aquele trauma inicial da infância, eu nunca mais pensei nisso e até perdi o medo da morte e vivi bem com a consciência de que este é mesmo o destino imutável de todos, afinal somos nós mortais.

Só agora, pouco tempo após ter ultrapassado a barreira do meio século, que chegou assim, sem mais nem menos, de repente, sem nenhum aviso prévio, voltei a pensar no assunto e observar mais a velhice e a possibilidade de não estar mais aqui pra ver a copa do mundo de 2050, por exemplo. De não ver as ações globais para a solução da poluição em,.... Deus sabe quando!... Com certeza ainda está bem longe de acontecer.

Em algum lugar eu li que "podemos considerar a morte como a maior das crises que o homem enfrenta". Eu, particularmente discordo, até porque a morte não vejo a morte como uma crise, e sim como um fato único, consumado. Só dá uma vez e pronto. Fim. The end, C'est fini. Finito. Acabou. Game over. Não tem mais vida.

A questão que mais me faz refletir a partir de agora, vendo a morte por um ângulo de causa natural, é que a partir de um determinado momento da vida as perdas se aceleram mesmo e o tempo para recuperá-las é bem menor. A debilidade é irreversível e o ponto final é final mesmo.

Não tenho mais medo da morte, mas apenas me pego imaginando que não estarei mais aqui a partir de um determinado momento e não terei a oportunidade de ver e participar de tantas coisas que ainda gostaria de presenciar. Isso pode deprimir. Cuidado!

Esta é a verdadeira crise, não a da morte, mas a da pré-morte, que chega assim de repente, a partir de um certo estágio da vida, e não tem prazo de validade definido. Só termina quando começa o estágio final, a morte, que também não tem data marcada. Simplesmente "passa".

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Os Homens

Segundo Profº Elsimar Coutinho

(Recebi esta verdadeira pérola de um amigo, atribuindo o texto ao professor Elsimar Coutinho, e eu como sou fã desse grande cientista baiano tomei a ousadia, e peço a sua licença, para reproduzir no meu blog)

Com a palavra, o cientista baiano Prof. Elsimar Coutinho:

O Professor Elsimar é membro de 32 sociedades médicas. Até o ano de 2007 participou como conferencista convidado de 253 congressos. Publicou 350 trabalhos científicos, a maioria em revistas médicas internacionais como Nature, Endocrinology, Fertility and Sterility, American Journal of Obstetrics and Gynecology e Contraception.. Publicou e editou dez livros, a maioria no exterior. Seu livro sobre a menstruação, publicado em 1996, encontra-se na 8a edição. A versão inglesa deste livro foi publicada pela Oxford University Press e recebeu elogios de revistas médicas como Lancet, Journal of the American Medical Association (JAMA) e do British Medical Association cujo reviewer o classifica de obra prima.

VEJAM A SEGUIR AS CONCLUSÕES CIENTIFICAS DESTE BAIANO PORRETA:
1º - Não existe homem fiel. Você já pode ter ouvido isso algumas vezes, mas afirmo com propriedade.
Não é desabafo. É palavra de homem que conhece muitos homens. Nenhum homem é fiel, mas pode "estar" fiel, ou porque está apaixonado (algo que não dura muito tempo - no máximo alguns meses - nem se iluda!) ou porque está cercado por todos os lados (veremos adiante que não adianta cercá-lo: isso vai se voltar contra você).

2º - Não desanime. O homem é capaz de te trair e de te amar ao mesmo tempo. A traição do homem é hormonal, efêmera, para satisfazer a lascívia. Não é como a da mulher.
Mulher tem que admirar para trair; ter algum envolvimento. O homem só precisa de uma bunda. A mulher precisa de um motivo para trair, o homem precisa de uma mulher .

3º - Não fique desencantada com a vida por isso. A traição tem seu lado positivo.
Até digo, é um mal necessário. O cara que fica cercado, sem trair é infeliz no casamento, seu desempenho sexual diminui (isso mesmo, o desempenho com a esposa diminui), ele fica mal da cabeça.
Entenda de uma vez por todas: homens e mulheres são diferentes. Se quiser alguém que pense como você, vire lésbica kkk (várias já fizeram isso e deu certo), ou case com um viado enrustido que precisa de uma mulher para se enquadrar no modelo social. Todo ser humano busca a felicidade, a realização.
E a realização nada mais é do que a sensação de prazer (isso é química, tá tudo no cérebro). A mulher se realiza satisfazendo o desejo maternal, com a segurança de ter uma família estruturada e saudável, com um bom homem ao lado que a proteja e lhe dê carinho.
4º - O homem é mais voltado para a profissão e para a realização pessoal e esta vem de diversas formas: sentimento de paternidade, com uma família estruturada, etc., mas nunca virá se não puder ter acesso a outras fêmeas e se não puder ter relativo sucesso na profissão. Se você cercar seu homem (tipo, mulher que é sócia do marido na empresa; o cara não dá um passo no dia-a-dia sem ela) você vai sufocá-lo de tal forma que ele pode até não ter espaço para lhe trair, mas ou seu casamento vai durar pouco, ele vai ser gordo (vai buscar a fuga na comida) e vai ser pobre (por que não vai ter a cabeça tranquila para se desenvolver profissionalmente). Vai ser um cara sem ambição e sem futuro.

5º - Não tente mudar para seu homem ser fiel. Não adianta. Silicone, curso de dança sensual, se vestir de enfermeira, etc.. Nada disso vai adiantar. É lógico que quanto mais largada você for, menor a vontade do homem de ficar com você e maior as chances do divórcio.
Se ser perfeita adiantasse Julia Roberts não tinha casado três vezes. Até Gisele Bunchen foi largada por Di Caprio, Kelly Slater, etc. Não é você que vai ser diferente (mas é bom não desanimar e sempre dar aquela malhadinha).
O segredo é dar espaço para o homem viajar nos seus desejos: na maioria das vezes, quando ele não está sufocado pela mulher ele nem chega a trair, fica só nas paqueras, troca de olhares. Finja que não sabe. Isso é o segredo para um bom casamento. Deixe ele se distrair, todos precisam de lazer.

6º - Se você busca o homem perfeito, pode continuar vendo novela das seis.
Eles não existem nesse conceito que você imagina. Os homens perfeitos de hoje são aqueles bem desenvolvidos profissionalmente, que traem esporadicamente (não gastam o dinheiro da família com amantes, não constituem outra família, não mantêm relações várias vezes com a mesma mulher (para não criar vínculos) e, sobretudo, são muito discretos: não deixam a esposa saber (e nem ninguém da sua relação, como amigas, familiares, etc.). Só, e somente só, um ou outro amigo DELE deve saber, faz parte do prazer do homem contar vantagem sexual.
Pegar e não falar para os amigos é pior do que não pegar. As traições do homem perfeito geralmente são numa escapulida numa boate, ou com uma garota de programa (usando camisinha e sem fazer sexo oral nela), ou mesmo com uma mulher casada de passagem por sua cidade.
O homem perfeito nunca trai com mulheres solteiras. Elas são causadoras de problemas.
Isso remete ao próximo tópico.

7º - ESSE TÓPICO NÃO É PARA AS ESPOSAS - É PARA AS SOLTEIRAS OU AMANTES:
Esqueçam de uma vez esse negócio de que homem não gosta de mulher fácil.
Homem adora mulher fácil. Se 'der' de prima então, é o máximo. Todo homem sabe que não existe mulher santa.
Se ela está se fazendo de difícil ele parte para outra. A demanda é muito maior do que a procura. O mercado tá cheio de mulher gostosa. O que homem não gosta é de mulher que liga no dia seguinte.
Isso não é ser fácil, é ser problemática (mulher problema). Ou, como se diz na gíria, é pepino puro. O fato de você não ligar para o homem e ele gostar de você não quer dizer que foi por você se fazer de difícil, mas sim por você não representar ameaça para ele. Ele vai ficar com tanta simpatia por você que você pode até conseguir fisgá-lo e roubá-lo da mulher. Ele vai começar a se envolver sem perceber. Vai começar ELE a te procurar. Se ele não te procurar era porque ele só queria aquilo mesmo.
Parta para outro e deixe esse de stand by. Não vá se vingar, você só piora a situação e não lucra nada com isso... Não se sinta usada, você também fez uso do corpo dele - faz parte do jogo; guarde como um momento bom de sua vida.

8º - 90% dos homens não querem nada sério. Os 10% restantes estão momentaneamente cansados da vida de balada ou estão ficando com má fama por não estarem casados ou enamorados; por isso procuram casamento. Portanto, são máximas as chances do homem mentir em quase tudo que te fala no primeiro encontro (ele só quer te comer, sempre). Não seja idiota, aproveite o momento, finja que acredita que ele está apaixonado e dê logo para ele (e corra o risco de fisgá-lo) ou então nem saia com ele. Fazer doce só agrava a situação, estamos em 2009 e não em 1959.
Esqueça os conselhos da sua avó, os tempos são outros.

Prof. Elsimar Coutinho

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Compartilhando o que é BOM

Gentileza e afeto - Amor humano
Por J. Malvar Fonseca

"Há algum tempo, li não sei onde um episódio ocorrido com uma escritora que foi passar dois meses numa região montanhosa de um país europeu, num período do ano em que era freqüente acontecerem grandes tempestades; ia com o propósito de conhecer os costumes da gente do campo e colher assim material para um romance. Quando estava desfazendo as malas no pequeno chalé que alugara, com a ajuda da caseira que morava perto dali, desabou um grande temporal e as luzes se apagaram. A caseira acendeu umas velas e, enquanto atiçava o fogo na lareira, bateram à porta. Era um rapazinho de uns doze anos, conhecido da caseira. Depois de recuperar o fôlego, o menino disse:
- Vim ver se está tudo bem com a senhora.
A caseira agradeceu e apresentou-o à escritora. Como a ventania aumentasse e a chuva caísse com mais força, o rapaz perguntou à recém-chegada:
- A senhora não tem medo?
A escritora ia dizer que não, mas a caseira, que evidentemente não estava nem um pouco assustada, atalhou-a:
- É claro que ela estava morrendo de medo, assim como eu. Mas agora temos um homem aqui, e tudo vai ficar bem.
Quando a tormenta passou, o menino despediu-se e saiu, capengando do modo mais garboso que podia.
A escritora ficou pensativa e perguntou-se: "Por que não me ocorreu responder à pergunta do menino como a caseira?" E evocou tantas situações da sua vida em que se mostrara pouco sensível às necessidades dos outros por estar absorvida nas suas coisas. "Que havia naquela mulher simples do campo - continuou a pensar - que a tornava capaz de transformar um menino aleijado num homem confiante?" E teve de reconhecer: simples detalhes de gentileza e afeto.
Pois é precisamente no convívio com as outras pessoas que a atenção para os detalhes se reveste de um significado especial. Merece até um nome particular: delicadeza, que reclama uma grande diligência e grandeza de alma. É ela que permeia todas as virtudes próprias da convivência, como a cordialidade, a afabilidade, o acolhimento, o perdão, a paciência, enfim, a caridade. Manifesta-se principalmente, em palavras de Machado de Assis, "nesse desejo de bem servir que é a alma de toda a cortesia". Nunca deveria dar-se motivo para o comentário cético daquele que dizia que o lar é o centro geométrico das grandes dedicações e das pequenas desatenções.
Mas trata-se de exercitar a "arte de ser amável" não apenas no sentido ativo, mas também no sentido passivo, isto é, facilitando aos outros que nos queiram bem. Quando penso nisto, lembro-me sempre de um cantor nacional que, há uns trinta anos, fazia um programa de TV com muito sucesso e que, no fim de cada apresentação, se despedia com as mesmas palavras: "Continuem a querer-me bem, que não custa nada". É isso o que quero dizer com ser amável no sentido passivo: que, pela nossa gentileza, não custe aos outros nada ou quase nada querer-nos bem. "
Fonte: "Coisas Pequenas", de J. Malvar Fonseca, Editora Quadrante, São Paulo, 1996