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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

A sensibilidade do novo álbum"Atravesso", de Rico Ayade, segue causando impacto no meio musical.

 Diários de uma Audição
Clique aqui para ler a íntegra da matéria.
"Atravesso é uma pausa e uma continuação. Um grato presente para os ouvidos. A simplificação máxima que nada tem de simples. Estou muito afetada por essa meia hora de voz e piano."

É com esse sentimento que a jornalista Ailma, do Apenas Música, define o àlbum "Atravesso", de Rico Ayade
.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

AM - Entrevista Rico Ayade

 Entrevista de Rico Ayade ao Apenas Música
Rico Ayade  - Leia a entrevista completa 
no site AM - Apenas Música
"Para mim, um indício de que um disco é muito bom é quando ele capta totalmente minha atenção. Pouquíssimos trabalhos me fizeram sentir assim."  E continua, "... pus Atravesso para tocar esperando apenas um som inteligente. Mas o resultado foi muito diferente: eu emudeci. Não apenas parei tudo o que estava fazendo como silenciei toda minha mente. Mergulhei em cada palavra cantada, em cada nota tocada, em cada verso declamado naqueles intensos 31 minutos." É com esse sentimento que o site Apenas Música abre a entrevista com Rico Ayade, falando sobre seu novo trabalho, no álbum Atravesso. 

Entre outras coisas o bate-papo discorre sobre a vida, o sentimento, as ideias e o processo de criação do artista, e de vários outros assuntos, além de informar em primeira mão sobre o próximo trabalho que já está em fase de pré-produção para ser lançado no próximo ano.

Veja e confira.

"For me, an indication that a record is very good is when it totally captures my attention. Very few works have made me feel that way." And it goes on, "... I pushed through to play, just waiting for a clever sound, but the result was very different: I was dumb, not only did I stop everything I was doing, I silenced my whole mind. Touched, in each verse recited in those intense 31 minutes. " It is with this feeling that the site Música Música opens the interview with Rico Ayade, talking about his new work, in the album Atravesso.

Among other things, the chat talks about the life, the feeling, the ideas and the process of creation of the artist, and of several other subjects, besides informing firsthand about the next work that is already in the phase of pre-production To be released next year.


See and check it out.



quinta-feira, 7 de março de 2013

"Prá o Tempo Parar"


Falta menos de uma hora para o lançamento do CD Distraído, que acontecerá às 22 horas, no "Programa Faro MPB", da MPB FM, 90.3, Rio de Janeiro.

Fora do Rio, sintonize via web, no endereço: 


Para entrar em contato e solicitar para ouvir novamente, ou pedir para ouvir outras músicas do CD, é só entrar em contato pelo e-mail
faleconosco@mpbbrasil.com

Paralelo ao lançamento da música no rádio, Ricardo Ayade estará lançando o clipe "Pra o Tempo Parar", que você pode conferir no Facebook, no site oficial do artista e no Youtube.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Em Minas é "mió"

(Desconheço o autor, mas o texto é interessante)

Já rodei muito na vida,
Quase o Brasil inteiro
Estradas do norte e do sul
Sem ter nenhum paradeiro.
Mas vou contar uma coisa
E nisso sou bem verdadeiro
Se o mineiro sai de Minas
Minas nunca sai do mineiro

E não pode sair mesmo
Digo de um jeito maneiro
Depois de conhecer o Brasil
Eu posso dizer bem faceiro
Que quem conhece Minas,
Conhece o Brasil inteiro
E orgulhar-se de ser de Minas
É orgulhar-se de ser brasileiro.
Veja o Norte de Minas
Igual a cearense Icó
Tanta seca e pobreza
Que faz qualquer um sentir dó
Aquele calor e secura
Lembra o sertão Seridó
Ali é praticamente o Nordeste.
Só que “um cadinho mió”


Sim, Minas também tem nordeste
Jequitinhonha, dizia minha avó.
Gente aguerrida e guerreira
Que sempre agüenta o jiló
Mas que sabe descansar sossegado
Pescar, esperar o anzol.
Parece o povo baiano
Só que um “cadinho mió”.


Mas é no vale do Mucuri
Que a terra parece de um faraó
Lá tem gente honrada e honesta
Que não vai para o xilindró
Lá o pessoal aproveita de tudo
Dá valor até ao mocotó
Parece muito a Paraíba
Só que é um “cadinho mió”


E o povo do nosso Rio Doce
Povo moreno queimado do sol
Mas que trabalha na terra
Quieto poupando o gogó
Naquelas terras bonitas
Canta alegre o curió
É um pedaço do Espírito Santo
Só que um “cadinho mió”.

 
E na zona da Mata
Antes, lá era o cafundó.
Hoje tem gente que pensa
Que lá só é festa: samba, baião, carimbó
Mas lá se trabalha bastante
Não pense que é só futebol
Lá é igual o Rio de Janeiro
Só que um “cadinho mió”.


E o nosso sul de Minas
Perseverante como o profeta Jó
Gente que não teme o trabalho
Num labor de sol a sol
Terra de gente importante
Vestida de gravata e paletó
Parece o povo paulista
Só que um “cadinho mió”.


E o povo cafeeiro
Com os pés sujos de pó
Não têm medo de nada
Neles ninguém dá o nó
Café com leite no Brasil
É o nosso grande xodó
Parece o sul de Brasil
Só que um “cadinho mió”


O povo do Triangulo
Que usando um braço só
Derruba um boi pelo chifre
Faz dele um simples totó
È um povo esperto e matreiro
Que não perde tempo fazendo filó
Igual o povo do Mato Grosso
Só que um “cadinho mió”.


E nas nossas Cidades Históricas
Tudo no estilo rococó
lugar de gente ilustre
Tiradentes, Juscelino, Zé Arigó
Terra de revolução e de luta
Inconfidência, revolta, quiproquó
Poderia ser a capital do país
Só que um “cadinho mió”


E no Alto Paranaíba
Café, pães de queijo e de ló
De frutas gostosas, o abricó
Lugar de aves campeiras
A ema, o pavão, o carijó
Lugar de festas famosas
Rezas, danças, forró
Parece muito Goiás
É só um “cadinho mió”.


Se em Minas está o Brasil
Em Belo Horizonte o Brasil é um só
Mineiro de todos os lados
Juntos, amarrados com grande nó
Aos pés da serra do curral
Pertinho da serra do cipó
Não deve nada pra nenhuma capital
Só que a nossa é MUITO E MUITO MIÓ.

domingo, 1 de abril de 2012

Poeminha pras "meninas"

Bela, moleca sapeca
Saltitante, desengonçada lépida
Menina... Esperta boneca
 
Lua, milady compenetrada
Elegante, charmosa, empertigada
Mulher... Ciumenta, indomada!

Diferenças passionais,
Personalidades desiguais
Comportamentos iguais
Instintos animais...

terça-feira, 8 de março de 2011

Mulher Maiúscula

(by Pedro Ayade)

Ah! Mulher!!!

Mulher antiga, mulher moderna,
Mulher operária ou da caserna,
Mulher doméstica, Mulher da rua,
Mulher recatada, Mulher nua,
Mulher mãe, filha e esposa,
Mulher amante e sedutora!

Mulher jovem, doce encanto
Mulher madura, sublime acalanto
Mulher bonita, ou nem tanto...
Mulher cheinha, magrinha ou no ponto!
Amando, odiando, chorando, sorrindo,
Lamentando ou cantando, falando e ouvindo.

Mulher serena, que faz diferença,
Sua vida, sua luta, sua força,
Sua conquista... Sua crença!!!

Mulher simplesmente ou, simplesmente mulher!
Como quiser. 
Mulher maiúscula, és o que é

(No Dia Internacional da Mulher, uma homenagem do BLOG DO P.A a todas as mulheres do Universo).

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Só um Lembrete do Quintana

...'A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.

Desta forma, eu digo:

"Não deixe de fazer algo que gosta, devido à falta de tempo,
pois a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais." '
(Mário Quintana)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Solidão

Solidão não estar sozinho,
é sentir-se assim, mesmo cheio de companhias.

Às vezes, temos muito e não percebemos.

Nada é suficiente.


Estamos sempre em busca de algo mais.

Somente quando perdemos aquilo que parecia pouco,

ou quase nada, percebemos no vazio que ficou,

que tínhamos até mais que o necessário,

e que éramos felizes.


É aí que enxergamos o quão verdadeiro é o sentimento

que até então parecia insignificante e até indesejável.

Como é simples complicar o óbvio e tornar o fácil difícil!


Por que não descomplicar e, simplesmente,
deixar a vida seguir seu curso?

Autor: Pedro Ayade
Da coletânea "Espera - Antologia Poética"
Editora Abaeté - 1992

Ansiedade

No mar profundo da minha vida,
Afoguei meus sonhos e fantasias,
Descobri-me náufrago e me perdi.

Lutei para emergi e sobrevivi.


Hoje, no universo da minha existência
,
agasalho meus sonhos na liberdade das estrelas

e vago no vazio imenso do desconhecido
,
buscando a aurora do meu verdadeiro sentido.


Sem me importar se as portas indefinidas do destino,

abrirão condescendentes e submissas

os caminhos sinuosos e desconhecidos do meu existir,

conduzindo-me ao encontro dos meus desejos incontidos.


Autor: Pedro Ayade
Da coletânea "Espera - Antologia Poética"
Editora Abaeté - 1992

Minha Luz

Acordei pensando em ti.
No coração, a tristeza de sentir-te distante;
Na alma, a dúvida de pensar-te proibida;
Na razão, a certeza de ter-te em mim.

Em cada momento de vã reflexão,
cresce em mim a dor do conflito.
Pela impotência de assumir-te;
Por não entender o que sinto;
Por não distinguir os sentimentos;
Por não fazer-te feliz; e,
Por não sentir-me feliz.

Implacável é o tribunal que me julga.
Mostra-me razões e ignora sentimentos.
Não julga o que sou,
mas o que deveria ser.
Julga-me o dever,
não o querer.

Aumenta meu conflito,
encolhe meu saber.
Certeza tenho apenas,
de não querer te esquecer.

Porém,
até que no fim túnel eu veja a luz da razão;
Até que eu possa enxergar o caminho,
continuarei atropelando sentimentos e
driblando os conflitos;
Respirando dúvidas e incertezas,
mas, alimentando sonhos e esperanças.
Tendo apenas a certeza que me fazes feliz,
que preciso de ti.
Hoje, mais do que ontem e, por certo,
amanhã mais que hoje.

Será isso o amor?!


Autor: Pedro Ayade
Da coletânea "Espera - Antologia Poética"
Editora Abaeté - 1992

Anemófilos

Somos pólen de flores levadas com o vento a lugar nenhum,
ou a qualquer lugar.
Não importa onde vamos parar,
desde que seja fértil o terreno onde possamos
nascer, crescer e frutificar outra vez.
Estar vivo é, por si só uma dádiva divina.
Viver é uma condição que deve ser considerada em todos os momentos,
qualquer que seja o sentido ou o desejo.
Porém, onde quer que estejamos, jamais estaremos sós.



Autor: Pedro Ayade
Da coletânea "Espera - Antologia Poética"
Editora Abaeté - 1992

sábado, 22 de maio de 2010

Reciclagem

Imagino o mundo sem luz, e me sinto cego,

Imagino o dia sem sol, e me sinto sem luz,

Imagino o universo sem estrelas, e me sinto sem sol,

Imagino o mar sem vida, e me sinto sem estrelas,

Imagino a natureza morta, e me sinto sem vida,

Imagino a vida sem amor, e me sinto totalmente morto


Ao me sentir totalmente morto

Imagino o amor e sinto a vida

Imagino a natureza e vejo as estrelas,

Imagino a vida, e o calor do sol me aquece

Imagino as estrelas, e o brilho da luz me ofusca

Imagino o sol, e enxergo tudo outra vez


Pedro Ayade

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Vou-me Embora pra Pasárgada

Manuel Bandeira

(Fiz uma referência a este poema numa das minhas crônicas, então para quem não conhece, segue o poema na íntegra)

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei


Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive


E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada


Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar


E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.


Texto extraído do livro "Bandeira a Vida Inteira", Editora Alumbramento – Rio de Janeiro, 1986, pág. 90

Manuel Bandeira: sua vida e sua obra estão em "Biografias".

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Feminidade

by PA Martins

Fêmea, Felina, feroz,
defende o seu território
da inveja e da invasão;
Protege a sua ninhada
Com a força do coração
Cuida das suas conquistas
com garra e dedicação

Feroz, Fêmea, Felina,
Sutis são seus movimentos,
macios e silenciosos;
suave o seu caminhar
desliza por solos porosos
caçando o seu alimento,
ou em busca de outro momento,
domina os mais poderosos.

Feroz, Felina, Fêmea,
de contornos e relevos,
forma bem definida,
impossível te confundir
com outro ser nessa vida.
Cheiro, gestos e brilho, fortes.
Elegância em cada investida,
Só tu és capaz de sentir,
de abrir e fechar a ferida.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Sintonia

by PA Martins

Silhueta profana em meia luz
surge na sombra e me seduz

com seios pequenos, lindo botão
reflete em meus olhos a doce visão,
de um corpo delgado que se insinua
na bela imagem de mulher, nua


Exala na sala o cheiro da fêmea
arfando o peito, demonstrando seu cio
Geme, suspira, respira ofegante
Contorce por sobre meu corpo arfante
seu corpo, suas curvas, sua boca ardente,
deixa escorrer o seu néctar quente
roçando suas coxas por sobre minhas coxas
que já não tem forças, apenas, sente


Sem resistências, sem pensamento
apenas o instinto nesse momento
libero o desejo, a volúpia, a ânsia
Me entrego inteiro como criança
Me afogo em seu corpo molhado, suado,
E sinto o gozo teimando, apressado
controlo a ansiedade, que ainda não é tempo
quero ainda mais, muito mais movimento

Revira os olhos, contorce outra vez
gira a cabeça, arrepia a tez
morde meus lábios com os lábios molhados
a língua macia passeia em minha boca
recomeça de novo nossa dança louca
Delícia, gostosa, esse cheiro é só seu
e fica mais forte quando mistura com o meu

São tantas entregas, que a noite se finda
a madrugada passa, mais rápida ainda
e chega a manhã, o cansaço, a exaustão
explodindo de vez o nosso tesão
simultâneo é o gozo, total sintonia
como uma orquestra, pura harmonia
Nossos corpos cansados se entregam, enfim
e juntos, então, chegamos ao fim.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Poeminha

by PA Martins
Imagino o mundo sem luz e me sinto cego,
Imagino o dia sem sol e me sinto opaco,
Imagino o universo sem estrelas e me sinto vazio,
Imagino o mar sem as marés e me sinto estático,
Imagino a natureza sem as flores e me sinto árido,
Mas, quando me imagino sem você,
Me sinto, ao mesmo tempo cego, opaco, vazio, estático e árido.

Sem alma e sem poesia, você é minha inspiração, meu amor.
A minha vida.