"Podemos fazer o diabo quando é hora de eleição". A declaração foi dada pela Presidente da República do Brasil em visita à capital da Paraíba, João Pessoa, na semana que passou.
A julgar por esta declaração da "representante" do Povo Brasileiro, além de ser impossível querer negar a existência do mensalão e outros "arranjos", que para a maioria dos mortais são desconhecidas, fica mais claro o comportamento anti-ético, corrupto e corruptor dos políticos, que estão se lixando para a honestidade, a dignidade e, principalmente para o respeito ao eleitor e aos princípios do direito e da legalidade na sociedade em que vivemos.
Diante dessa confissão de culpa, cabe a nós cidadãos, e eleitores que somos por obrigação, buscar mais orientação, para não perder de vez a dignidade e o respeito por nós mesmos, visando uma melhor compreensão dos objetivos reais que movem a política brasileira e, finalmente, aprender a escolher melhor nossos representantes, para no futuro não termos o desconforto de carregar nos ombros o peso da responsabilidade solidária ou co-participativa nos episódios dos "mensalões" e outras ações marginais às leis e aos bons costumes. Bons costumes que, aliás, tanto lutamos para ensinar aos nossos filhos na educação doméstica que lhes damos, apesar dos nossos lares serem invadidos diuturnamente pelos meios de comunicação com as notícias nada abonadoras do poder central.
Finalizando, contrariando o que chegou a registrar de forma desiludida o escritor, jurista e político brasileiro, Ruy Barbosa: "De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."
Não
devemos aceitar que essa vergonha se estabeleça nem que esse "modus operandi" seja uma coisa normal dentro dessa política
submundista, que visa apenas o poder a qualquer preço.
Temos certeza, que para a maioria da sociedade brasileira não é mais possível aceitar, nem é direito se acomodar com esse mal enraizado no seio do poder.
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