O médico Alois Alzheimer foi o primeiro a descrever
a demência, ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e
linguagem), lá nos idos de 1906. A doença causada pela morte de células
cerebrais é uma enfermidade incurável que se agrava ao longo do tempo, mas pode
e deve ser tratada (em alguns casos até com certa urgência). A pessoa desenvolve
um quadro de perda progressiva de memória, desorientação, distúrbio de
linguagem (com dificuldade para compreender e se expressar).
A Labirintite por sua vez, é uma desordem do equilíbrio do corpo humano,
causada por um processo inflamatório ou infeccioso que afeta os labirintos, órgão
responsável pelo equilíbrio, postura e orientação do corpo (e pelo que veremos
a seguir, também da mente).
Esta semana, o ex-presidente Lula, após ter sido acometido por uma crise
de labirintite, nos exemplificou de forma muito clara as consequências dessas
duas terríveis doenças, ou seja, desequilíbrio do corpo, por um lado, e
demência, pelo outro. Ao ser entrevistado por uma TV portuguesa o “ex-excelentíssimo”
molusco falou, "desfalou" e mais uma vez esqueceu.
Primeiro, falou que “o mensalão teve praticamente 80% de decisão
política e 20% de decisão jurídica”. Na sequência declarou: “Eu acho é
que não houve mensalão”. Danou-se!
O repórter
iniciou uma pergunta sobre o fato de pessoas de sua confiança terem sido presas
e, surpreendentemente, ele interrompeu com a seguinte declaração: “Não
se trata de gente da minha confiança”. Aí danou-se de vez. Interna logo
que o caso é muito mais grave.
Aliás, a julgar pelo tempo em que
ele demonstra demência, já que nunca sabe ou se lembra de nada, o caso não nem
tem mais salvação. Principalmente porque parece ter evoluído para uma “esclerose” ou “caduquice”.
Inocente e
crédulo que sou, me ponho a fazer algumas reflexões: O quão insuportável deve
ter sido a convivência do Lula, o “demente”, naquele palácio tendo que conviver
ao lado do tal Chefe da Casa Civil, José Dirceu, o inconfiável! Fico a imaginar
como deveria ser difícil a relação do Lula, o “esquecido”, com o outro José, o
Genoíno, todo poderoso presidente do partido
que o molusco representa até hoje com todas as honrarias! Me surpreendo com
minha própria perplexidade, ao ver como Delúbio, o “tesoureiro sorrateiro”, pode
tomar conta da chave de tão nobre e recheado cofre por tanto tempo, sendo responsável
único pelos pagamentos das contas de todas as campanhas políticas encampadas por
Lula, o “honoris”!
Realmente, diante
de tudo isso, só dá pra salvar essa alma se ele estiver sofrendo do mal de
Alzheimer.
Do contrário,
trata-se única e exclusivamente de um estado avançado da soma de graves patologias
morais, o que eu acho mais provável, tais como cinismo (desavergonhado,
debochado, sem escrúpulos, sem pudor), mentira (afirmações ou negações falsas),
hipocrisia (fingir sentimentos, crenças e virtudes que não possui) e mau-caratismo
(sem escrúpulo, que engana sem constrangimento).
E para casos
como esses não há cura.
Infelizmente,
para a vergonha dos brasileiros de bem...
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