terça-feira, 29 de abril de 2014

Ser ou não ser - O limite da insanidade



O médico Alois Alzheimer foi o primeiro a descrever a demência, ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), lá nos idos de 1906. A doença causada pela morte de células cerebrais é uma enfermidade incurável que se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve ser tratada (em alguns casos até com certa urgência). A pessoa desenvolve um quadro de perda progressiva de memória, desorientação, distúrbio de linguagem (com dificuldade para compreender e se expressar).

A Labirintite por sua vez, é uma desordem do equilíbrio do corpo humano, causada por um processo inflamatório ou infeccioso que afeta os labirintos, órgão responsável pelo equilíbrio, postura e orientação do corpo (e pelo que veremos a seguir, também da mente).
Esta semana, o ex-presidente Lula, após ter sido acometido por uma crise de labirintite, nos exemplificou de forma muito clara as consequências dessas duas terríveis doenças, ou seja, desequilíbrio do corpo, por um lado, e demência, pelo outro. Ao ser entrevistado por uma TV portuguesa o “ex-excelentíssimo” molusco falou, "desfalou" e mais uma vez esqueceu.
Primeiro, falou que “o mensalão teve praticamente 80% de decisão política e 20% de decisão jurídica”. Na sequência declarou: “Eu acho é que não houve mensalão”. Danou-se!
O repórter iniciou uma pergunta sobre o fato de pessoas de sua confiança terem sido presas e, surpreendentemente, ele interrompeu com a seguinte declaração: “Não se trata de gente da minha confiança”. Aí danou-se de vez. Interna logo que o caso é muito mais grave.
Aliás,  a julgar pelo tempo em que ele demonstra demência, já que nunca sabe ou se lembra de nada, o caso não nem tem mais salvação. Principalmente porque parece ter evoluído para uma “esclerose” ou “caduquice”.
Inocente e crédulo que sou, me ponho a fazer algumas reflexões: O quão insuportável deve ter sido a convivência do Lula, o “demente”, naquele palácio tendo que conviver ao lado do tal Chefe da Casa Civil, José Dirceu, o inconfiável! Fico a imaginar como deveria ser difícil a relação do Lula, o “esquecido”, com o outro José, o Genoíno,  todo poderoso presidente do partido que o molusco representa até hoje com todas as honrarias! Me surpreendo com minha própria perplexidade, ao ver como Delúbio, o “tesoureiro sorrateiro”, pode tomar conta da chave de tão nobre e recheado cofre por tanto tempo, sendo responsável único pelos pagamentos das contas de todas as campanhas políticas encampadas por Lula, o “honoris”!

Realmente, diante de tudo isso, só dá pra salvar essa alma se ele estiver sofrendo do mal de Alzheimer.
Do contrário, trata-se única e exclusivamente de um estado avançado da soma de graves patologias morais, o que eu acho mais provável, tais como cinismo (desavergonhado, debochado, sem escrúpulos, sem pudor), mentira (afirmações ou negações falsas), hipocrisia (fingir sentimentos, crenças e virtudes que não possui) e mau-caratismo (sem escrúpulo, que engana sem constrangimento).

E para casos como esses não há cura.
Infelizmente, para a vergonha dos brasileiros de bem...

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