segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Champs Elysées à brasileira

Saiu no jornal O Globo da semana passada: "O secretário municipal de Conservação (a grafia saiu assim mesmo), Carlos Roberto Osório, quer transformar a Presidente Vargas na "Champs-Elysées do Rio".
Para quem não conhece, o Av. Presidente Vargas, no Rio de Janeiro é uma das avenidas mais movimentadas  do centro carioca, por onde passam milhares de pessoas e veículos diariamente.
Do alto do prédio onde trabalho, testemunho o vai-e-vem diário de pedestres e veículos, sem contar a infinidade de manifestações de todo o tipo que acontecem com frequência na praça da Candelária, onde a Pres. Vargas cruza com a av. Rio Branco.

Apesar da beleza e da sua extensão e largura, com suas quatro pistas, bem divididas por canteiros centrais, cada uma com pelo menos três faixas de rolamento, a imundície dá o tom do dia-a-dia dessa importante via, com todo o tipo de sujeira patrocinada por transeuntes, panfleteiros, mendigos e moradores de rua, sem contar os pichadores, que dão o tom final ao emporcalhamento.

Para se ter uma idéia, o odor forte da creolina misturada com urina e até fezes, é o único que se pode sentir de manhã cedo ao longo de toda a avenida em ambos os lados, nas calçadas, onde porteiros e comerciantes tentam minimizar esses efeitos causados por transeuntes noturnos, desocupados e moradores de rua.
Sendo assim, para que a Presidente Vargas se transforme na Champs-Elysées do Rio o secretário, a prefeitura e o governo do estado terão, primeiro, que resolver o problema social, que não é pouco, não só no centro da cidade, mas por toda a metrópole, inclusive na zona sul, considerada cartão postal da cidade que, por essas mazelas, já não é mais tão maravilhosa assim.

Um comentário:

Leonardo disse...

Eu pesquisando para o vídeo que estava elaborando achei o seu blog. O assunto do vídeo é sobre a Pres. Vargas comparada a Champs-Elyèes http://www.youtube.com/watch?v=wcG5QGHNheE